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Como evitar a infecção urinária recorrente?
Infecção urinária baixa recorrente, chamada no meio médico de cistite de repetição, é mais comum entre as mulheres. Isso se dá, entre outras coisas, por elas terem a uretra mais curta e mais próxima ao ânus. Estimativas apontam que metade das mulheres vai apresentar pelo menos um episódio de infecção urinária durante a vida. Fazer a higiene local da forma correta é fundamental para reduzir a contaminação e diminuir as chances de infecção.
Hábitos higiênicos são úteis à saúde de modo geral e certamente oferecem benefícios à qualidade de vida. Em relação à infecção urinária, cuidados após evacuação e após a relação sexual são aspectos que devem ser considerados como medidas preventivas. É preciso limpar a região sem passar o papel higiênico do ânus para a vagina e, sim, ao contrário. Após as relações sexuais, também deve-se lavar a região – em cerca de dois terços das mulheres mais jovens, o problema é a atividade sexual. Mas exagero na limpeza local, além de causar irritação, também pode favorecer a instalação de bactérias locais e a infecção urinária, principalmente quando são utilizados desodorantes íntimos e/ou produtos com propriedades cáusticas e esfoliantes. Roupas íntimas de material sintético também podem facilitar a proliferação de bactérias, pois reduzem a ventilação e mantêm o ambiente úmido. Por outro lado, tecidos de algodão ajudam a manter a região mais seca, tornando-a menos favorável às infecções.
Fatores de risco
Diversos fatores de risco para ocorrência de cistites recorrentes foram identificados em estudos clínicos, incluindo aumento da frequência de relações sexuais e uso de agentes espermicidas, diabetes mellitus, presença de bexiga caída (prolapso genital), retenção de urina ou incontinência urinária e menopausa.
Durante episódios de cistite, é recomendado evitar a ingestão de líquidos ou alimentos que podem irritar a bexiga, como chá, café, álcool, frutas cítricas e condimentos (como a pimenta). Recomenda-se beber pelo menos dois litros de água por dia para estimular a produção de urina, bem como evitar longos períodos de tempo sem esvaziar a bexiga. Mulheres com infecção urinária de repetição podem se beneficiar da dieta com vegetais e fibras, principalmente aquelas que sofrem de prisão de ventre.
Tratamento
O tratamento se dá por meio de antibiótico geralmente durante três dias. Em gestantes, o tratamento deve ser feito sob rigoroso acompanhamento médico, pois há medicamentos proibidos durante a gravidez.
Pacientes com episódios recorrentes podem ser submetidos a tratamento com antibiótico em dose menor e por tempo prolongado (seis meses).
Novas perspectivas
Estima-se que 85% das cistites sejam causadas pela bactéria Escherichia coli, que tem origem intestinal. Atualmente, contamos com uma vacina para infecção urinária, em forma de cápsulas, composta por componentes extraídos dessa bactéria e que atua estimulando as defesas naturais do organismo, sendo usada para prevenir infecções urinárias recorrentes. Esse é um tratamento a ser considerado em pacientes que apresentam infecções predominantemente por E. coli, documentadas em exame cultural de urina.
Alguns estudos indicam que a fruta cranberry pode auxiliar (embora ainda não haja consenso quanto à sua eficácia). O uso de lactobacilos também vem sendo estudado, com resultados promissores.
Dr. Jorge Noronha – Porto Alegre, RS
Dr. Márcio Averbeck – Porto Alegre, RS
IUR – Instituto de Urologia do Recôncavo
Ondas de choque tratam impotência?
Nos últimos meses foi noticiada na imprensa uma novidade apontada como uma alternativa para o tratamento da disfunção erétil: a terapia com ondas de choque de baixa intensidade (utilizando o equipamento de Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque – LECO – modificado). O tratamento seria destinado a homens previamente submetidos sem sucesso a medicações orais para tratar a impotência.
Estudos preliminares realizados na Universidade de Haifa, em Israel, mostraram resultados positivos em alguns pacientes voluntários com problemas de disfunção leve ou moderada. Os testes apontaram que os choques ajudaram a aumentar o crescimento de novos vasos sanguíneos e melhoraram a vascularização do pênis.
Como os resultados ainda são preliminares, realizados em apenas um centro de saúde e com um número de pacientes restrito, a SBU recomenda aguardar as conclusões de mais estudos, principalmente multicêntricos, placebos controlados, com seguimento longo, para confirmar essa alternativa terapêutica como realmente efetiva e segura. Assim, o uso de medicamentos orais ainda deve ser considerado a alternativa de primeira linha para homens com impotência.
David Soriano
Quero parabenizar todos os funcionários pelo profissionalismo, atenciosos, harmoniosos e muito educados.
Stefano Roganti
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Yanetxys Torreblanca
Gosto muito de realizar meus exames nas unidades do Iur. As coisas funcionam com qualidade e rapidez. As pessoas são agradáveis e bem treinadas
Dr. Régis Fernandes Oliveira
Formado em medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública -1994, concluiu a Residência médica em Cirurgia Geral no Hospital Geral Roberto Santos em Salvador na Bahia -1998. Residência em Urologia, 1999-2001, no Hospital Geral Roberto Santos em Salvador, BA. Especialista titular da sociedade Brasileira de Urologia desde 2010.
Dr. Luciano Peixoto dos Santos
Formado pela universidade Federal da Bahia (1994), concluiu a residência em Cirurgia Geral no Hospital Roberto Santos em Salvador – Ba (1996) e a especialização como Urologista, no hospital Geral de Ipanema no Rio de Janeiro (1999). Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia.
Dr. Jacson Fernandes Oliveira
Formado em Medicina, pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública – 1990. Concluiu a Residência em Cirurgia Geral no Hospital Ana Neri – 1992, e Residência em Urologia pelo Hospital Geral Roberto Santos – 1998, Especialista titular da sociedade Brasileira de Urologia.